Gente passa, pisa, se vai
Facil como fechar os olhos, adormecer.
Gente vibra, castiga, se atrai
Assim como algo frio na cabeça, só por um instante.
E nesse ciclo de desencontros, em todas as estações e pontos de chegada, agente esquece que partir é como chegar, só muda a ordem cronológica.
O relógio não para, mas o trem as vezes sai do trilho, voa.
Vamos atras de um novo, esquentar a poltrona pra ter uma boa viagem.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Há! Dessa vez eu te peguei. É isso mesmo, agora eu te peguei. Claro que isso não é nenhum tipo filosofia contraria, mal argumentada. Senti coçar no canto dos olhos mas não saiu nada. Está tão congelado como seu pés descalços nesse azulejo e
é claro que eu me lembro: você não para de roubar frases de livros fundamentalistas que não fazem sentido nenhum
sai daí maria
vai
vivê
tu tu tu
domingo, 3 de julho de 2011
Amor não.
Não tem meia
Não tem inteira
Não sobe
Não desce
Desliza
Derrama
Amor não faz
Transfaz
Desfaz
Amor eu sei lá
O vento levá
O fogo queimá
O tempo apagá
Amor assim
Fora de mim
Muda todo o ruim
Até um pôr fim;
Não tem meia
Não tem inteira
Não sobe
Não desce
Desliza
Derrama
Amor não faz
Transfaz
Desfaz
Amor eu sei lá
O vento levá
O fogo queimá
O tempo apagá
Amor assim
Fora de mim
Muda todo o ruim
Até um pôr fim;
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Hoje eu queria um diálogo, um ponto final que fosse.
Ouvir palavras ao vento, instantes perdidos no tempo,
a tradução de qualquer musica bonita.
um tapete macio, meias rasgadas com café quente.
Pra olhar as mil cores do céu e bocejar em algum pôr-do-sol. Entrelaçar a minha alma e a sua numa porta de saida.
O vento espalhando as folhas (e o seu cabelo),
Ouvir palavras ao vento, instantes perdidos no tempo,
a tradução de qualquer musica bonita.
um tapete macio, meias rasgadas com café quente.
Pra olhar as mil cores do céu e bocejar em algum pôr-do-sol. Entrelaçar a minha alma e a sua numa porta de saida.
O vento espalhando as folhas (e o seu cabelo),
o certo e o errado
numa mistura isenta de consequências.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
e hoje o sol se pôs
debaixo da minha cama
ele se enrroscou nos lençóis
sufoquei-o com meu travesseiro
pra ninguém achar.
debaixo da minha cama
ele se enrroscou nos lençóis
sufoquei-o com meu travesseiro
pra ninguém achar.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Se você gosta de Pina Colada
E de tomar banho de chuva
Se não está está no yoga
E tem apenas meio cérebro
Se gosta de fazer amor a meia noite
Nas dunas de Cabo
Então eu amo o que você parece ser.
Escreva para mim
e fuja.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
e
corroe por dentro
por não saber
de não prever
e só rever
escorre a alma
espuma a boca
inquieta a garganta
Ah
se soubesse eu, do viver
não bastaria só sair
entrar e arrombar
portas e janelas
esquinas e buracos
abraços
e outros afagos.
domingo, 30 de janeiro de 2011
o blues saiu pela janela do lado e insistiu em entrar na minha mente
- O que fazer por lá? (questionei-o)
foram duas notas apenas.
Soaram como brisa de noite de verão
(tum) que bate no coração
(tum) que estaca no peito
e escurece qualquer olhar
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
A última vez que nos falamos, Sr. Smith, você me reduziu à lágrimas...
eu te disse que isso não aconteceria novamente
meu coração
- Eu quero aquele ali, meu bem
- Mas aquele está temporariamente indisponível!
- Eu pago. Quanto quer?
- Ja disse, não está a venda
- Eu tenho dinheiro. Pago o quanto quiser
- Não posso vender
- Tenho milhões de dólares, carros e jóias, me diga o que quer em troca
- Ele não me pertence
- Então chame o dono que negocio com ele
- Ele encontra-se temporariamente indisponível!
- Mas que palhaçada, quem você pensa que é?
- Sinto muito, mas não posso vender
- Pois então, fique com ele. Não preciso dessa porcaria
Eu não podia vender,
não podia emprestar
Ele tem sido seu desde o despertar dos olhos.
domingo, 2 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
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