sobre a dor
dos dias nublados
e a alma a flor da pele
de punhos cerrados
e as ogivas internas que ousariam eclodir
se o frio, fora, nao ousasse ser maior.
de braços dados e o resto que se pode ouvir
como se a gente fosse
mas um espinho, um estrago
um rasgo
ou, quem sabe um traço
um rabisco quebrado
construído pela destreza dos cansados
no mel do olhar
como se o nada fizesse sentido
como se as estrelas me dessem um abrigo
o coração saborea-se o nuance do perigo.
e nesse imenso eco,
mas longe do que puderas ir
sinto como as violetas, que explodem ao nascer e sorriem pra vida
que ousara esvanecer
quando, a espreita de um sorriso amarelo
esperam amanhecer
2 comentários:
I got you got me.
Dizer,
E sobre isso o que mais dizer...
Dizer que é lindo o que fazes
Com os traços de belas paisagens
Tua escrita, teu texto
Eu digo, meu bom rapaz
Continue produzindo
E nunca,
Não pare jamais!
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