quinta-feira, 17 de maio de 2012


sobre a dor
dos dias nublados

e a alma a flor da pele
de punhos cerrados
e as ogivas internas que ousariam eclodir
se o frio, fora, nao ousasse ser maior.

de braços dados e o resto que se pode ouvir
como se a gente fosse
mas um espinho, um estrago

um rasgo
ou, quem sabe um traço

um rabisco quebrado

construído pela destreza dos cansados

no mel do olhar

como se o nada fizesse sentido
como se as estrelas me dessem um abrigo

o coração saborea-se o nuance do perigo.

e nesse imenso eco,
mas longe do que puderas ir
sinto como as violetas, que explodem ao nascer e sorriem pra vida
que ousara esvanecer
quando, a espreita de um sorriso amarelo
esperam amanhecer

2 comentários:

Anônimo disse...

I got you got me.

Os Madeixos disse...

Dizer,
E sobre isso o que mais dizer...

Dizer que é lindo o que fazes
Com os traços de belas paisagens

Tua escrita, teu texto
Eu digo, meu bom rapaz
Continue produzindo
E nunca,
Não pare jamais!

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